sábado, 3 de dezembro de 2011

Expansão Ultramarina e conquista da América

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB 
 UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
POLO PRESENCIAL RAFAEL JAMBEIRO – BA
PROFESSOR FORMADOR: PABLO ANTÔNIO MAGALHÃES.
TUTORA PRESENCIAL: LUDIMILA DE OLIVEIRA BARROS.
TUTORA A DISTÂNCIA: RITA CRISTINA C. DE ALMEIDA SANTIAGO
GRADUANDOS (AS):
Joelma de Jesus Santos
Eliel da Silva Santana
Renata Santana Leite
Tania de Oliveira Santos
Rosana de Oliveira Gomes


Painel Integrado

Expansão Ultramarina e conquista do território
Fonte:metamorfosemlem.blogspot.com (Acessado em: 02/12/201)

Os descobrimentos marítimos possibilitaram a revolução comercial, proporcionando a valorização dos bens móveis e a ascensão social e economia da burguesia. Nota-se que a expansão européia teve início no século XV, XVI e XVII, que impulsionou o processo de Revolução Comercial com as grandes Navegações. Os Estados com o poder centralizado com condições de investimentos e com uma figura de um coordenador o Rei, que ordenava a cobrança de impostos, disciplinava os investimento da burguesia, assim, o Estado tornou-se instrumento de riqueza e poder para as monarquias absolutas. Com a centralização política, o renascimento, o rompimento do monopólio árabe-italiano, a busca de terras e novas minas (ouro e prata) e expansão da fé, foram fatos que provocaram a expansão, que caracterizou-se com uma série de transformações da estrutura da sociedade européia ocidental.     

Efeitos da expansão nos séculos XV e XVI
A expansão marítimo-comercial provocou ou ate mesmo acelerou profundas transformações no Mundo Europeu Ocidental. Apesar dessa expansão ser discutível, é inegável, que o comércio europeu conheceu extraordinária dinamização envolvendo:
  • A distensão das rotas comerciais a uma escala mundial;
  • O deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico;
  • A multiplicação de companhias de comércio, privilegiadas pelos governantes europeus e correspondendo à adoção de políticas mercantilistas;
  • O aperfeiçoamento de instituições financeiras visando a facilitar as transações mercantis;
  • As cidades italianas perderam o monopólio do comércio oriental;
  • A valorização do capital comercial;
A alta geral de preços decorrente da defasagem entre o ritmo mais lento do aumento da produção e a rápida cunhagem de moedas pela maior disponibilidade de metais.       

Os primeiros 30 anos dos portugueses no Brasil
Após as primeiras expedições os portugueses perceberam que não seria possível obter no Brasil lucros fáceis e imediatos. E de 1500 a 1530, período em geral chamado de pré-colonial, o governo português não esboçou nenhum plano de ocupação das terras americanas. Limitava-se a enviar algumas expedições ao litoral, ou para conhecer o território ou para retirar dele o precioso pau-brasil.

As capitanias hereditárias 
Fonte:g12soumaishistoria1.blogspot.com (Acessado em: 02/12/201)

O governo português que não estava disposto a investir na colonização do Brasil decidiu transferir essa tarefa a particulares. Dividindo o território em porções, entregando a pessoas habilitadas ao empreendimento; os capitães ou donatários, por meio de documentos denominados carta de doação e carta foral. Ao todo eram quinze capitanias hereditárias, concedida a doze donatários. Cujas características das capitanias eram: descentralização administrativa, a participação decisiva da iniciativa privada no esforço da colonização e a transferência a particulares de poderes que em Portugal, eram exclusivos do rei.   

O Governo-Geral

Fonte: http://www.brasilescola.com/historiab/governo-geral.htm / suapesquisa.com  (Acessados em 02/12/2011)

Em 1548, diante do fracasso das capitanias, a Coroa portuguesa decidiu tomar medidas concretas para viabilizar a colonização. Naquele ano foi criado o governo-geral. O objetivo da criação foi centralizar política e administrativamente a colônia, mas sem abolir o regime das capitanias.
No regimento, o rei declarava que o governo-geral tinha como função coordenar a colonização fortalecendo as capitanias contra as condições adversas.  Com a criação do governo-geral, estabeleceram-se também cargos de assessoria; cada cargo possuía um regimento próprio e, no campo restrito de sua competência, era a autoridade da colônia. Tomé de Souza foi primeiro governador geral do Brasil.


Conflito entre índios e colonizadores



Fonte: amanaje-yami.blogspot.com (Acessado em 02/12/2011)

A conquista de novas áreas imposta pelo governador foi marcada pelos obstáculos da convivência com os índios, sendo estes nativos agora tratados como selvagens nas próprias terras, agora também habitadas pelos portugueses. Submetê-los a mão de obra escrava nas emergentes plantações de cana de açúcar foi a decisão dos colonizadores, porém não sucedeu bem pois a maioria dos indígenas resistiram ao sistema escravista.  

União Ibérica

Desde 1580 até 1640, houve um anexo entre Portugal e Espanha, por meio da união das coroas das mesmas, iniciando assim, a Monarquia dualista, onde ambas estavam inseridas nas mãos de um mesmo soberano designado, no entanto, a União Ibérica.
 

Referências
Aquino, Rubim Santos Leão de. História das sociedades modernas às sociedades atuais. [et al.] – 24ª Ed. Ver. E atualizada. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988.
Koshiba, Luiz. História do Brasil / Luiz Koshiba, Denise Manzi Frayse Pereira – 7 eed. Ver. E atual, São Paulo: Atual, 1996.
Ferreira, Olavo Leonel. História do Brasil. 16ª Ed. Ática.
Cotrim, Gilberto. História Global Brasil e Geral. Volume Único. Edição 2005.