Argoim contemporâneo.

Atualmente o Distrito de Argoim pertence ao Município de Rafael Jambeiro, com cerca de  4. 875 habitantes. Os aspectos econômicos deste Distrito é a agricultura, pecuária, comércio e o setor público que oferecem fontes de renda para os moradores, nos aspectos culturais destacam-se as festas juninas (com muito forró e os famosos arrastões do Leão e do Chamego do Povo), as festas religiosas e os diversos costumes seguidos pelos moradores. No campo educacional as pessoas dispõe do Maternal ao Ensino Médio, a educação é um dos primeiros veículos para o desenvolvimento do Distrito.

Nas imagens abaixo percebe-se a evolução do Distrito e nos aspectos físicos, as mudanças que favorecem a melhor qualidade de vida dos habitantes.

Praça da Igreja

Avenida Dinamonte e Feira Livre

Personalidade histórica do Distrito.

Militante do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC do B).     Nasceu em Argoin, município de Castro Alves, Estado da Bahia, em 16 de maio de 1945, filha de Viriato Augusto Oliveira e Elza Conceição Bastos. Desaparecida desde 1973, na Guerrilha do Araguaia, aos 29 anos.     Estudou em Salvador, sendo formada em Geologia pela UFBa, em 1968. Participou do movimento estudantil em Salvador nos anos 67 e 68, tendo sido presa.     Conheceu Antônio Carlos Monteiro Teixeira (desaparecido), colega de turma, com quem se casou em 69, em Salvador. No mesmo ano mudaram-se para o Rio de Janeiro, indo trabalhar no Ministério das Minas e Energia e em maio de 1970 ambos foram para a região do Araguaia. Atuou como professora, parteira e foi a única mulher da guerrilha a ocupar o cargo de vice-comandante de Destacamento, o C.     Destacou-se na Guerrilha por sua habilidade militar, escapando várias vezes dos cercos do inimigo. Ex-guerrilheiros presos na época comentam que era temida pelos militares. Tornou-se uma figura lendária por ser exímia atiradora. A última vez que foi vista viva e em liberdade pelos seus companheiros foi no dia 25 de dezembro de 1973, desaparecendo após o tiroteio que houve no acampamento, onde estava gravemente enferma.     Em comentários de vários moradores da região, teria sido presa na Serra das Andorinhas. O ex-deputado federal e um dos comandantes das operações do Exército na região, Sebastião Curió, diz que ela foi a última guerrilheira morta após quatro meses de perseguição.     Depoimento do coronel da Aeronáutica Pedro Cabral à revista “Veja” de 13 de outubro de 1993 e à Comissão de Representação Externa da Câmara Federal, faz referência a uma guerrilheira grávida que teria sido morta. Há também comentários de moradores da região que fazem referência à gravidez em estado adiantado de Dina. Era assim que ela era chamada por todos no combate.      O Relatório do Ministério da Marinha diz que ela teria sido morta em julho de 1974.

Fonte: www.torturanuncamais-rj.org.br/