UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
POLO
PRESENCIAL RAFAEL JAMBEIRO – BA
PROFESSOR
FORMADOR: PABLO ANTÔNIO MAGALHÃES.
TUTORA
PRESENCIAL: LUDIMILA DE OLIVEIRA BARROS.
TUTORA
A DISTÂNCIA: RITA CRISTINA C. DE ALMEIDA SANTIAGO
GRADUANDOS
(AS):
Joelma
de Jesus Santos
Eliel
da Silva Santana
Renata
Santana Leite
Tania
de Oliveira Santos
Rosana
de Oliveira Gomes
Painel Integrado
Expansão Ultramarina e conquista do território
Fonte:metamorfosemlem.blogspot.com
(Acessado em: 02/12/201)
Os
descobrimentos marítimos possibilitaram a revolução comercial, proporcionando a
valorização dos bens móveis e a ascensão social e economia da burguesia.
Nota-se que a expansão européia teve início no século XV, XVI e XVII, que
impulsionou o processo de Revolução Comercial com as grandes Navegações. Os
Estados com o poder centralizado com condições de investimentos e com uma
figura de um coordenador o Rei, que ordenava a cobrança de impostos,
disciplinava os investimento da burguesia, assim, o Estado tornou-se
instrumento de riqueza e poder para as monarquias absolutas. Com a
centralização política, o renascimento, o rompimento do monopólio
árabe-italiano, a busca de terras e novas minas (ouro e prata) e expansão da
fé, foram fatos que provocaram a expansão, que caracterizou-se com uma série de
transformações da estrutura da sociedade européia ocidental.
Efeitos da expansão
nos séculos XV e XVI
A
expansão marítimo-comercial provocou ou ate mesmo acelerou profundas
transformações no Mundo Europeu Ocidental. Apesar dessa expansão ser
discutível, é inegável, que o comércio europeu conheceu extraordinária
dinamização envolvendo:
- A
distensão das rotas comerciais a uma escala mundial;
- O
deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico;
- A
multiplicação de companhias de comércio, privilegiadas pelos governantes
europeus e correspondendo à adoção de políticas mercantilistas;
- O
aperfeiçoamento de instituições financeiras visando a facilitar as
transações mercantis;
- As
cidades italianas perderam o monopólio do comércio oriental;
- A
valorização do capital comercial;
A
alta geral de preços decorrente da defasagem entre o ritmo mais lento do
aumento da produção e a rápida cunhagem de moedas pela maior disponibilidade de
metais.
Os primeiros 30 anos
dos portugueses no Brasil
Após
as primeiras expedições os portugueses perceberam que não seria possível obter
no Brasil lucros fáceis e imediatos. E de 1500 a 1530, período em geral chamado
de pré-colonial, o governo português
não esboçou nenhum plano de ocupação das terras americanas. Limitava-se a
enviar algumas expedições ao litoral, ou para conhecer o território ou para
retirar dele o precioso pau-brasil.
As capitanias
hereditárias
Fonte:g12soumaishistoria1.blogspot.com
(Acessado em: 02/12/201)
O
governo português que não estava disposto a investir na colonização do Brasil
decidiu transferir essa tarefa a particulares. Dividindo o território em
porções, entregando a pessoas habilitadas ao empreendimento; os capitães ou donatários,
por meio de documentos denominados carta de doação e carta foral. Ao todo eram
quinze capitanias hereditárias, concedida a doze donatários. Cujas características
das capitanias eram: descentralização administrativa, a participação decisiva da
iniciativa privada no esforço da colonização e a transferência a particulares
de poderes que em Portugal, eram exclusivos do rei.
O Governo-Geral
Fonte:
http://www.brasilescola.com/historiab/governo-geral.htm / suapesquisa.com (Acessados
em 02/12/2011)
Em 1548,
diante do fracasso das capitanias, a Coroa portuguesa decidiu tomar medidas
concretas para viabilizar a colonização. Naquele ano foi criado o
governo-geral. O objetivo da criação foi centralizar política e
administrativamente a colônia, mas sem abolir o regime das capitanias.
No
regimento, o rei declarava que o governo-geral tinha como função coordenar a
colonização fortalecendo as capitanias contra as condições adversas. Com a criação do governo-geral,
estabeleceram-se também cargos de assessoria; cada cargo possuía um regimento
próprio e, no campo restrito de sua competência, era a autoridade da colônia. Tomé
de Souza foi primeiro governador geral do Brasil.
Conflito entre índios
e colonizadores
Fonte:
amanaje-yami.blogspot.com (Acessado em 02/12/2011)
A
conquista de novas áreas imposta pelo governador foi marcada pelos obstáculos
da convivência com os índios, sendo estes nativos agora tratados como selvagens
nas próprias terras, agora também habitadas pelos portugueses. Submetê-los a
mão de obra escrava nas emergentes plantações de cana de açúcar foi a decisão
dos colonizadores, porém não sucedeu bem pois a maioria dos indígenas
resistiram ao sistema escravista.
União Ibérica
Desde
1580 até 1640, houve um anexo entre Portugal e Espanha, por meio da união das
coroas das mesmas, iniciando assim, a Monarquia dualista, onde ambas estavam
inseridas nas mãos de um mesmo soberano designado, no entanto, a União Ibérica.
Referências
Aquino,
Rubim Santos Leão de. História das
sociedades modernas às sociedades atuais. [et al.] – 24ª Ed. Ver. E
atualizada. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988.
Koshiba,
Luiz. História do Brasil / Luiz
Koshiba, Denise Manzi Frayse Pereira – 7 eed. Ver. E atual, São Paulo: Atual,
1996.
Ferreira,
Olavo Leonel. História do Brasil. 16ª
Ed. Ática.
Cotrim,
Gilberto. História Global Brasil e
Geral. Volume Único. Edição
2005.